Como ensinar sobre o futuro se ele não existe?
Ora, podemos dizer que estudamos o passado e ele também não existe. O futuro está por existir e o passado, existiu. A história ensina o passado através de registros materializados em símbolos, imagens, fósseis, artefatos, livros, documentos e objetos. O futuro também tem seus registros, só que desmaterializados: tendências, expectativas, medos e desejos, que não deixam de ser realidades.
Como programa educacional, o futurismo chegou às escolas de ensino superior no final dos anos 1970. Em 2012, criou-se a Cátedra de Alfabetização de Futuros da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) com conceitos e técnicas que fazem educadores irem além do provável, estimulando a criação de futuros possíveis entre os estudantes, assim como o movimento Teach the Future (“Ensine o futuro”) promove a alfabetização de futuros entre professores e estudantes em mais de 20 países.
Integrar o futuro aos processos de ensino e aprendizagem é intelectualmente estimulante para quem ensina e para quem aprende, por proporcionar uma abertura de pensamento e acrescentar um valor imaginativo útil para a construção de respostas às mudanças. Que tal experimentar introduzir o pensamento prospectivo a partir dessa seleção especial com 10 atividades para sala de aula?
Durante os dias 18 e 26 de abril, temos um encontro. A participação é gratuita e totalmente online pelo whatsapp para você ler e conduzir as atividades no seu tempo.